sexta-feira, 24 de junho de 2011

FESTAS JUNINAS

As festas juninas tiveram origem no Egito Antigo

As festas juninas são muito antigas, anteriores inclusive ao cristianismo. Suas origens estão no Egito Antigo, onde nesta época era celebrado o início da colheita, cultuando os deuses do sol e da fertilidade.
Com o domínio do Império Romano sobre os egípcios, essa tradição foi espalhada pelo continente europeu, principalmente na Espanha e em Portugal. Quando o cristianismo tornou-se a religião oficial do Ocidente, a festa mudou para homenagear o nascimento de São João Batista, que foi quem batizou Jesus.
Por ser colônia portuguesa, o Brasil herdou o costume, principalmente no Nordeste, em que os festejos coincidem com a colheita de milho. A data passou a parte do calendário católico, seguindo o exemplo de outras comemorações de dias santos, como o nascimento de Cristo (Natal) e sua morte (Páscoa).
As chamadas festas juninas reúnem as homenagens aos principais santos reverenciados no mês de junho: Santo Antônio, São João e São Pedro. A época é marcada por brincadeiras, comidas típicas, dança e muita superstição, presentes nas simpatias juninas. É a hora de se vestir de caipira e aproveitar esta festa que é um misto de profana e religiosa.

Conheça mais sobre os anfitriões das festas:

Santo Antônio (13 de junho)
Além de casamenteiro, Santo Antônio é invocado para achar coisas perdidas. É uma prática comum, no dia em sua homenagem, os jovens fazerem simpatias e "adivinhações" para conquistar alguém ou descobrir quando irá se casar.
O padroeiro dos namorados era português, de uma família tradicional de Lisboa e foi ordenado sacerdote aos 23 anos. Seu nome verdadeiro era Fernando de Bulhões e se tornou Antônio quando ingressou na Ordem de São Francisco de Assis. Começou a fazer os primeiros milagres na África, onde foi pregar o evangelho. Morreu em Pádua, na Itália, em 13 de junho de 1231.
Essa é a razão da escolha do dia em sua homenagem. O local de sua morte tornou-se seu sobrenome, ficando então conhecido como Santo Antônio de Pádua.

São João (24 de junho)
Vários costumes juninos representam atos em homenagem a São João. A fogueira, por exemplo, lembra o anúncio do nascimento de João Batista, filho de Isabel e primo de Jesus, à Virgem Maria. Como era noite e Isabel morava em uma colina, esta foi a forma encontrada para o aviso.
Por este motivo, nas noites de junho são montadas fogueiras como forma de celebração. Para a Igreja Católica, o acontecimento significa algo mais, o de preparar a vinda de Jesus. No sertão, o batismo de João também é lembrado com banhos à meia-noite no rio mais próximo.

São Pedro (29 de junho)
Este pescador tornou-se apóstolo e acompanhou todos os atos da vida de Jesus. O trabalho exercido antes de seguir o messias fez com que fosse considerado o santo dos pescadores. Ele é "O porteiro do céu".
A tradição popular interpreta uma passagem bíblica, em que Jesus Cristo diz: "Eu te darei a chave do reino dos céus. A quem abrires será aberta. A quem fechares será fechada".
Assim como Santo Antônio, o dia em sua homenagem é o mesmo de sua morte, que aconteceu em Roma, em 64 d.C. Acredita-se que tenha sido viúvo, um dos motivos para a devoção das viúvas ao santo. Também é costume acender fogueiras e realizar procissões em sua homenagem no dia 29 de junho.
Ritmos e danças típicas das festas juninas

Quadrilha
De origem francesa, a quadrilha era uma dança típica que celebrava os casamentos da aristocracia européia. Dançada em pares, já era praticada no Brasil desde 1820 e foi se popularizando desde então. Os tecidos finos da nobreza francesa deram lugar à chita, tecido mais barato e acessível, e o casamento nobre foi adaptado a uma encenação.
O enredo da união caipira é geralmente o mesmo: a noiva, que geralmente está grávida, é obrigada a casar pelos pais e o noivo recusa, sendo preciso a intervenção da polícia para que o caso se resolva. A quadrilha, como era no começo do século XIX, é realizada como comemoração do casório.
A mudança dos passos é anunciada por um locutor ao som do forró. Existem, hoje, as chamadas quadrilhas com passos marcados e coreografias ensaiadas e criadas exclusivamente para uma determinada música.

Forró
Existem duas atribuições para a origem do nome forró. Uma delas é que corresponda etimologicamente ao termo forrobodó, que - na linguagem do caipira brasileiro - quer dizer festança ou baile popular onde há grande animação, fartura de comida e bebida e muita descontração. A outra é ao termo inglês for all (para todos), usado para designar festas feitas nas bases americanas no Nordeste, na época da Segunda Guerra Mundial, e que eram abertas ao público, ou seja, “for all” e a pronúncia local transformou a expressão em forró. A música é tocada à base da sanfona, da zabumba e do triângulo, conhecida como arrasta-pé ou pé-de-serra, sendo esta última considerada a versão mais autêntica. O ritmo sofreu algumas variações e atualmente alguns músicos incorporaram o baixo, a guitarra e a bateria às suas melodias.

Baião
Acredita-se que a palavra baião tenha surgido de bailão, fazendo alusão a "baile grande". Esta dança popular do século XIX permite a improvisação, sendo mais rápido do que o xote que a torna mais viva.

A habilidade nos pés é maior, exigindo movimentos mais velozes do corpo. Os passos são acompanhados por palmas, estalos de dedos e "umbigadas". A marcação da dança segue a musicalidade dos cocos e da sanfona.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

O FELIZ NATAL PELO MUNDO

No mundo todo, nesta época do ano, as pessoas desejam Feliz Natal umas às outras de várias formas.
Nos diferentes países do mundo, assim como a referência ao Papai Noel, as formas de dizer "Feliz Natal" varia bastante, de idioma para idioma.
Confira essas curiosidades, logo abaixo:
•Argentina -Felices Pasquas Y felices ano Nuevo
•Brasil - Boas Festas e Feliz Ano Novo
•Bulgária - Tchestita Koleda; Tchestito Rojdestvo Hristovo
•Coréia - Sung Tan Chuk Ha
•Croácia - Sretan Bozic i Nova Godina
•Dinamarca - Glædelig Jul
•Espanha - Feliz Navidad
•França - Joyeux Noel
•Alemanha - Froehliche Weihnachten
•Grécia - Kala Christouyenna
•Indonésia - Selamat Hari Natal
•Inglaterra - Merry Christmas
•Iugoslávia - Cestitamo Bozic
•Iraque - Idah Saidan Wa Sanah Jadidah
•Itália - Buone Feste Natalizie
•Japão - Shinnen omedeto. Kurisumasu Omedeto
•Noruega - God Jul
•Polônia - Wesolych Swiat Bozego Narodzenia
•Romênia - Sarbatori Fericite
•Rússia - Pozdrevlyayu s prazdnikom Rozhdestva is Novim Godom
•Suécia - God Jul and (Och) Ett Gott Nytt År
•Vietnan - Chung Mung Giang Sinh
A figura do Papai Noel em Outros Países:
•Na Alemanha é denominado Kriss Kringle, a Criança do Cristo.
•Pere Noel na França
•Papa Noel em muitos países de língua espanhola
•Santa Claus no Estados Unidos e Canadá
•A italiana Befana é similar à figura do Papai Noel.
•Na Inglaterra, é chamado Father Christmas, tendo ainda o casaco e barba mais longos.
•Na Costa Rica, Colômbia e partes do México é chamado El Nino Jesus.
•Em Porto Rico, as crianças recebem presentes no dia 6 de janeiro, dos Três Reis Magos(Melchor, Gaspar e Baltasar)
•Na Suécia é Jultomten.
•Na Holanda, é chamado Kerstman.
•Na Finlândia, Joulupukki.
•Na Rússia, é chamado Grandfather Frost or Baboushka.
•Na Itália,Belfana ou Babbo Natal.
•No Japão, é conhecido como Jizo.
•E na Dinamarca, Juliman.

ÁRVORE DE NATAL

Árvore de NatalA “Árvore de Natal”, conhecida em algumas regiões da Europa como a “Árvore de Cristo”,desempenha papel importante na data comemorativa do Nascimento de Nosso Senhor.
Os relatos mais antigos que se conhecem acerca da Árvore de Natal datam de meados do século XVII, e são provenientes da Alsácia, encantadora província francesa.
Descrições de florescimentos de árvores no dia do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo levaram os cristãos da antiga Europa a ornamentar suas casas com pinheiros no dia do Natal, única árvore que nas imensidões da neve permanece verde.
A “Árvore de Natal” é um símbolo natalino que representa agradecimento pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
O costume de preparar este belo complemento do presépio foi passando de vizinhança em vizinhança, alcançando hoje até países onde a neve é um fenômeno desconhecido.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

LITERAÇÃO E MOSTRA DE TRABALHOS

Para comemorar o aniversário da Escola, realizamos no mês de novembro a exposição de trabalhos e o projeto Literação, onde os alunos tiveram a oportunidade de mostrar várias atividades desenvolvidas durante o ano letivo. A comemoração iniciou pela manhã com mostra dos trabalhos e apresentações pelos alunos, continuando durante a tarde e a noite culminou com a Festa de Aniversário e escolha de Garoto e Garota Mauro weis. Parabéns Escola mauro Wendelino Weis pelos 22 anos de Históriae muitas realizações!


sexta-feira, 19 de novembro de 2010

A importância da biblioteca na Escola Mauro Wendelino Weis

Não há como negar a importância de uma biblioteca na comunidade escolar, visto que ela é, sem dúvida, a extensão da sala de aula para nossos alunos, para os docentes e funcionários da escola.

A biblioteca da escola Mauro Weis, tem como objetivo maior desenvolver atividades de incentivo à leitura, o conhecimento de diferentes fontes informativas e literárias (dicionários,revistas,livros,entre outros ) e a utilização metódica para obtenção de material bibliográfico, pois são fatores que influenciam o aprendizado do aluno nos seus diversos momentos da vida.

A nossa biblioteca funciona como instrumento indispensável de apoio didático-pedágogico e cultural e também como elemento de ligação entre professor-aluno na elaboração das leituras e pesquisas.

Entendo também, que como centro ativo de aprendizagem, a biblioteca deve ser vista como a alma da escola; ou seja, um espaço democrático onde interajam, alunos, professores, funcionários, informação e a formação cultural dos mesmos.

Nossa biblioteca está sendo esta força educativa de que dispõe a comunidade escolar.

O nosso aluno usa a nossa biblioteca como um centro de investigação, tanto quanto o é um laboratório. Ele deseja descobrir, aprender, investigar e buscar respostas até mesmo para suas indagações pessoais e assim ampliar seus conhecimentos.

Acredito que nossa biblioteca tem esta função polivalente, desenvolvida com o projeto elaborado pela profº Elaine Scopel e executado com maestria pela profº Marileide Logon e também com meu auxílio e tem como tema: “Formando Leitores –Reforçando a Leitura” onde os alunos tem feito da biblioteca seu espaço cultural.

Além das atividades realizadas na nossa biblioteca, existe o empréstimo de livros onde 70% dos nossos alunos fazem a retirada semanal de livros, usufruindo assim do acervo, agregando cultura, conhecimento e progresso intelectual.

Também estamos incentivando a doação de livros pela comunidade escolar, para que colaborem na ampliação do acervo da nossa biblioteca, fazendo com que esta comunidade sinta-se como parte integrante deste espaço democrático de aprendizagem e informação.

Aos docentes da nossa escola é oferecido um acervo diversificado de livros de todas as disciplinas bem como paradidáticos, auxiliando-os assim na elaboração de suas aulas, para que sejam ministradas com melhor qualidade.

Enfim, acredito que a nossa biblioteca é um lugar com grande potencial de tornar nossa comunidade escolar em pessoas mais curiosas e cultas, com maior capacidade de enfrentar diversos dilemas que a nossa sociedade e o nosso planeta nos proporcionarão no futuro, um futuro esse que estaremos mais preparados.


                                  Prof.ª Jane Maria Flores de Campos.